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Angola termina 2016 com balança comercial positiva em mais de 4,6 mil milhões

A balança comercial angolana voltou a registar um saldo positivo, de 4601 milhões de dólares, no quarto trimestre de 2016, com um crescimento de 177 por cento face ao mesmo período do ano anterior, então afectado pela crise nas exportações petrolíferas.

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De acordo com o documento estatístico do comércio externo do quarto trimestre, do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgado este mês e ao qual a Lusa teve acesso, as importações desceram, em termos homólogos, 20,4 por cento, para 514,8 mil milhões de kwanzas. Contudo, face ao trimestre anterior, as compras nacionais até aumentaram, o equivalente a 2,4 por cento, segundo o mesmo relatório do INE.

Já as exportações, essencialmente de petróleo, chegaram (em valor) aos 1,280 biliões de kwanzas entre Outubro e Dezembro, um aumento de 38,7 por cento face ao quarto trimestre de 2015, mas diminuindo 9,3 por cento quando comparado com o período imediatamente anterior, de Julho a Setembro de 2016.

O saldo da balança comercial do quarto trimestre de 2016, positivo em 765,9 mil milhões de kwanzas e que piorou 15,7 por cento face ao trimestre anterior, inclui ainda reexportações e reimportações, de acordo com o documento do INE. Estes resultados são influenciados, nomeadamente, pelo comportamento do preço do petróleo, principal produto de exportação, que depois de atingir mínimos de vários anos voltou a subir no final do ano.

Só em combustíveis, Angola exportou nos últimos três meses de 2016 um total de 1,209 biliões de kwanzas, equivalentes a 94,5 por cento do total, sendo os restantes produtos, entre diamantes, alimentos, madeiras ou têxteis praticamente residuais.

Máquinas, equipamentos e aparelhos continuam a ser os produtos mais importados por Angola, que aumentaram neste trimestre para 123,3 mil milhões de kwanzas, enquanto em produtos agrícolas o nosso país comprou o equivalente a 72.632 milhões de kwanzas em três meses, além de 36.512 milhões de kwanzas em alimentos.

Angola é actualmente o maior produtor de petróleo de África, mas ainda teve de importar 19.381 milhões de kwanzas em combustíveis no mesmo período.

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