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Bancos angolanos voltam a receber divisas quase um mês depois

O Banco Nacional de Angola (BNA) voltou a injectar divisas nos bancos comerciais, na última semana, mais de 20 dias depois, disponibilizando cerca de 217 milhões de dólares, nomeadamente para pagamento de salários de trabalhadores estrangeiros.

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A informação consta do relatório semanal do BNA sobre a evolução dos mercados monetário e cambial, no período entre 9 e 13 de Maio, e contrasta com as três semanas anteriores, em que não foram vendidas divisas aos bancos e várias outras antes com a transacção apenas em euros.

De acordo com o documento, consultado pela Lusa, foram disponibilizados neste período um total de 217,8 milhões de dólares aos bancos comerciais, dos quais 17,6 milhões em dólares, para garantir a cobertura de "operações de importação de medicamentos e material hospitalar".

A informação do BNA refere que 65,3 milhões de dólares destinaram-se a "operações diversas de importação relacionadas com os programas sectoriais do executivo", como insumos, matérias-primas e equipamentos, para as áreas da Agricultura, Indústria e Pescas.

Foram ainda disponibilizadas, em leilão de preço, 45,4 milhões de dólares em divisas para garantir necessidades de importação das empresas prestadoras de serviços ao sector petrolífero, 30 milhões de dólares para a cobertura de necessidades das companhias aéreas e 24 milhões de dólares para operações de natureza particular, relacionadas com ajuda familiar, viagens, saúde, educação e remessas de dinheiro.

Para "cobertura cambial de salários de não residentes", o BNA vendou aos bancos sete milhões de dólares e para necessidades de telecomunicações mais 20 milhões de dólares, além de dez milhões de dólares (8,8 milhões de euros) para garantir operações bancárias diversas.

A taxa de câmbio média de referência de venda do mercado cambial primário, apurada ao final da última semana, permaneceu praticamente inalterada nos 166,708 kwanzas por cada dólar e de 186,262 kwanzas por cada euro.

No mercado de rua, a única alternativa, embora ilegal, à falta de divisas aos balcões dos bancos, a nota de um dólar foi transaccionada acima dos 500 kwanzas.

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