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AutoGP: regresso de Sá Silva supera expectativas em Budapeste

O arranque da AutoGP em Budapeste, no passado fim-de-semana, ficou marcado pelo regresso do piloto angolano Luís Sá Silva às pistas. Apesar de afastado das competições há seis meses, Sá Silva entrou em prova com uma excelente prestação, alcançando a sexta posição na primeira corrida e a quarta posição na segunda.

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Foi já na Qualificação, que o angolano, que corre novamente pela Zele Racing, começou a dar provas de que rapidamente iria recuperar o ritmo competitivo e lutar pelos lugares da frente. Sá Silva alcançou o quarto lugar e deixou adivinhar o bom ritmo que apresentaria nas corridas, que previa “muito longas e duras fisicamente”, adiantou o piloto. 

A contar com condições climáticas muito adversas e com um monolugar muito potente, Sá Silva precisou de confiar nas decisões da equipa e apoiar-se na sua experiência a conduzir fórmulas. “A Corrida 1 foi uma das mais difíceis da minha carreira, pois nunca tinha andado neste monolugar com pista molhada e, depois de chegar aqui sem testar, ter de fazer um corrida num fórmula com 550 cv de potência e com uns pneus de chuva, que não são muito fáceis de utilizar, foi um verdadeiro desafio”. 

“Felizmente consegui o meu principal objectivo que era não fazer erros e consegui ainda lutar com adversários mais rodados e experientes, nalgumas batalhas empolgantes que resultaram num 6.º lugar final. A partir do meio da corrida consegui sentir-me mais confiante e acabei por rodar em tempos bastante competitivos”, orgulha-se o piloto.

A arrancar da 3.ª posição da grelha e com a incógnita sobre as condições climáticas, a Zele Racing decidiu arrancar com pneus de mistura média, uma estratégia que se provou quase vencedora. 

Sá Silva finalizou a segunda corrida no Hungaroring na quarta posição. Uma corrida imprevisível, onde nas primeiras voltas os pilotos que optaram por pneus mais macios tiveram vantagem. No entanto, a partir de metade da corrida o piloto angolano, com pneus duros, começou a impor o seu ritmo e foi sempre o mais rápido em pista.

“Tenho a consciência que só não consegui um lugar no pódio porque perdi muito tempo no arranque e custou para atingir a temperatura ideal nos pneus. Mas quando consegui recuperar tive muito mais rápido que os outros pilotos, recuperei até ao 4.º lugar e no final da corrida estava cerca de dois segundos por volta mais rápido que todos”, explicou.

O angolano, que acabou a última corrida da AutoGP 2014, no Circuito do Estoril, em Portugal, na segunda posição precisa agora de patrocínio para continuar em prova. A AutoGP regressa nos dias 23 e 24 de Maio, em Silverstone, Inglaterra.

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