Segundo uma nota do CIPRA, a que o VerAngola teve acesso, durante a visita, João Lourenço visitou todo o perímetro da empreitada.
"Sempre acompanhado pela ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria do Rosário Bragança, o Chefe de Estado percorreu todo o perímetro das obras, constatando o ritmo do trabalho em edifícios a serem erguidos de raiz e em velhas instalações que beneficiam de melhorias", lê-se na nota.
Na ocasião, Maria do Rosário Bragança referiu que têm "este parque instalado numa área de 60 mil metros quadrados" e que "serão construídos nove edifícios novos".
Entre as valências do parque, mencionou "(...) o centro nacional de investigação científica que neste momento também tem aqui instalados laboratórios da Universidade Agostinho Neto, nomeadamente o centro de botânica, o centro de recursos fitogenéticos".
Citada pela Rádio Nacional de Angola (RNA), a ministra referiu igualmente que "a área vai incluir administração do parque, incubadora de empresas, espaços para centros de investigação, espaço para empresas consolidadas, uma biblioteca, um auditório até cerca de 250 lugares, escritórios, restaurante, área comercial, uma estufa (...)".
Por sua vez, Ricardo Queirós, coordenador do projecto de Desenvolvimento de Ciência e Tecnologia, afirmou que a construção do parque teve início em Fevereiro de 2023 e que têm "cinco edifícios em construção neste momento e a reabilitação do centro nacional de investigação científica, além de arruamentos e outros trabalhos em curso", acrescentando que são nove edifícios para construir de raiz e outros para reabilitar.
O coordenador referiu igualmente que a execução da empreitada ronda os cerca de 46 por cento: "Em relação à execução, nós vamos à volta de 46 por cento a nível de execução financeira".
Informou igualmente que as obras deverão ser concluídas no próximo ano. "A conclusão está prevista para 2025, segundo semestre (...)", afirmou, citado pela RNA.
Segundo a nota do CIPRA, o futuro parque "é um investimento público avaliado em cem milhões de dólares, financiados em noventa por cento pelo Banco Africano de Desenvolvimento".
"Quando estiver concluído, será um complexo de vários edifícios de diferentes valências e finalidades, nove dos quais novos. A investigação tecnológica, no seu mais amplo conceito, é o fim último de mais este projecto do Estado angolano", lê-se ainda no comunicado.
