O responsável explicou que a reabilitação do hospital compreende duas fases, uma dedicada à ampliação da unidade e outra à requalificação do seu edifício principal: "O hospital Américo Boavida está em fase de reabilitação e esta reabilitação tem duas etapas: uma que é a ampliação do hospital e a outra que é a requalificação do edifício principal do hospital".
"Sendo assim, o empreiteiro, nesta fase, vai começar o trabalho de requalificação do edifício, é uma requalificação profunda que vai desde a estrutura até o condicionamento do edifício para que possa receber a modernização necessária. Hoje em dia, sabemos que os hospitais têm normas de funcionamento muito mais modernas, aliás é exemplo de outras unidades hospitalares que o país tem vindo a ganhar, e o Américo Boavida ainda é uma estrutura hospitalar dos anos 60, sendo assim precisa de uma reestruturação profunda, e é isso que vai ser feito", acrescentou, citado pela Rádio Nacional de Angola (RNA).
Nesse sentido, o serviço de urgência do hospital fecha esta Segunda-feira, enquanto o encerramento total acontece a partir de Sábado. "Nesta fase, o hospital será totalmente encerrado a partir do dia 13 sendo que o serviço de urgência encerra já no dia 8", apontou.
Relativamente aos pacientes, Mário Fernandes explicou que estes serão transferidos para outros hospitais de referência.
"Os pacientes que estão internados nesta fase vão ser alvo de todos os cuidados até à sua alta e aqueles que necessitarem de facto de permanecer internados depois do dia 13 vão ser transferidos para outras unidades hospitalares de referência, em especial o novo hospital de Viana, que vai receber o nosso corpo clínico e também toda a informação relacionada com os processos clínicos do nosso Américo Boavida", afirmou.
"Podemos desde já descansar os nossos pacientes de que aqueles que estão internados continuarão o seu seguimento na nova unidade hospitalar e aqueles que regularmente fazem as suas consultas e têm os seus médicos especialistas assistentes no Américo Boavida serão seguidos a partir do dia 13 no Hospital Geral de Viana", disse ainda o responsável, citado pela RNA.
Segundo o responsável, citado pela Angop, a intervenção na unidade, que conta com 300 camas, pretende não só melhorar o atendimento aos utentes, como também incrementar o conjunto de serviços e criar novas especialidades tais como a otorrinolaringologia e oftalmologia.