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João Lourenço inaugura Hospital Militar Principal

A primeira fase do Hospital Militar Principal/Instituto Superior foi inaugurada, esta Quinta-feira, pelo Presidente da República, João Lourenço, cuja cerimónia consistiu essencialmente numa visita guiada ao empreendimento, bem como na oferta de três ambulâncias ao referido hospital.

: Facebook Presidência da República - Angola
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De acordo com um comunicado da Presidência da República, a que o VerAngola teve acesso, o hospital militar "resulta da modernização, em larga escala, das antigas instalações que serviam as Forças Armadas na capital do país, tendo nascido uma unidade hospitalar com novas valências e equipada com o que existe de mais moderno no domínio da prestação de cuidados de saúde".

Dispondo de dois edifícios com quatro pisos cada, a unidade hospitalar, segundo a Angop, conta com 160 camas, sala de observação, de urgência, imagiologia, laboratório, ecografia, entre outras valências, bem como terá uma componente de formação de profissionais.

Na ocasião, João Lourenço reiterou a aposta do Executivo em melhorar os serviços de saúde. Falando à imprensa, depois da inauguração da unidade hospitalar, o chefe de Estado apontou que o domínio da saúde vai sempre assumir-se como uma prioridade, pelo que os investimentos vão continuar, apesar das dificuldades em termos de recursos financeiros para a execução de projectos.

O chefe de Estado realçou que a antiga unidade funcionava em condições precárias, tendo sido dado "um salto bastante significativo" apesar de a obra não estar concluída na totalidade.

Segundo João Lourenço, até ao final do ano deverá estar concluída e entregue a segunda fase e assim os angolanos terão um Hospital Militar "à altura do prestígio" das forças armadas.

Neste sentido, o chefe de Estado elogiou o contributo das forças armadas para o alcance da paz no país, há precisamente 22 anos, considerando que merecem um Hospital Militar reabilitado e "muito mais".

"Esta unidade hospitalar está a ser inaugurada no Dia da Paz e da Reconciliação Nacional para a qual, sem sombras de dúvidas, as Forças Armadas deram o maior contributo. Os angolanos de uma forma geral lutaram para o alcance da paz, mas, se quisermos ser justos, temos que entre os angolanos no geral destacar os militares, as forças armadas, pelo contributo que deram à paz", disse.

A par do hospital ora inaugurado, o Presidente relembrou que está em curso a construção de outros quatro hospitais regionais, cuja conclusão poderá acontecer em 2025, por ocasião do 50.º aniversário da independência nacional, bem como também se encontra na gaveta a construção de um hospital militar na zona dos quartéis (Grafanil), que ainda não arrancou.

"Queremos fazer uma viragem naquilo que diz respeito à assistência médica e medicamentosa para os nossos militares e familiares, bem como aos efectivos da Polícia Nacional, que também beneficiam delas", apontou, citado pela Angop.

No campo civil, apontou a inauguração, em Abril deste ano, do Hospital Geral de Viana, e durante o ano os hospitais gerais de Cacuaco, Sumbe, Ndalatando e Ondjiva.

"Como vêem, para a saúde toda a atenção é pouca e colocaremos os recursos que forem necessários para reduzir o défice que temos ainda em unidades hospitalares", referiu o chefe de Estado, acrescentando que as atenções do Governo também vão estar viradas para as necessidades de formar e contratar quadros para trabalharem nestas unidades.

Já a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta avançou que a unidade inaugurada esta Quinta-feira se encontra pronta para a prestação de serviços médicos de alta complexidade, bem como contribuir para a formação de profissionais de saúde.

A titular da pasta da Saúde, citada pela Angop, referiu que a infra-estrutura hospitalar vai contar com serviços de diversas especialidades, passando pela médica até à cirúrgica.

Na ocasião, João Lourenço fez-se acompanhar pela primeira-dama da República, Ana Dias Lourenço, por ministros de Estado, a ministra da Saúde, o ministro da Defesa, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, entre outras figuras ligadas à administração central do Estado.

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