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Ministro das Finanças luso destaca "entusiasmo” das empresas portuguesas que actuam em Angola

O ministro das Finanças português destacou o “grande entusiasmo” das empresas que actuam em Angola dentro das prioridades definidas pelo Governo angolano, "bem compreendidas pela comunidade empresarial portuguesa".

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Fernando Medina, que cumpre o seu segundo dia de visita a Luanda, manteve na Segunda-feira um encontro com empresários portugueses, realçando que sentiu da parte das empresas "um grande empenho por Angola, um grande sentimento de alegria e de orgulho" por poder contribuir e estar no país.

"Muitos aliás fazem parte de empresas que trabalham, que têm trabalhadores angolanos, quadros angolanos, sócios, pessoas que são em muitos casos verdadeiras parcerias e empresas conjuntas. Várias empresas estão em Angola há muitas décadas, e estiveram sempre aqui presentes e querem continuar a estar aqui presentes", disse Fernando Medina, destacando a presença das empresas "nas horas boas e nas horas menos boas".

O titular da pasta das Finanças de Portugal realçou que as prioridades definidas pelo Governo angolano "são muito claras e muito bem compreendidas pela comunidade empresarial portuguesa".

"Quer no investimento importante na construção de um conjunto de infraestruturas fundamentais, desde as infraestruturas básicas, rodoviárias, ferroviárias, de saneamento, de abastecimento de água, mas depois também uma nova geração de políticas de investimentos ligadas à diversificação da base económica e ao reforço da economia estratégica nomeadamente as áreas alimentares ou das áreas energéticas", frisou.

Fernando Medina salientou que é preciso passar-se "da manifestação de empenho, de reconhecimento desta clareza, para a tradução em actos concretos".

"Significa por parte das empresas portuguesas um conjunto de investimentos, de operações, de transformações e das que estão cá em primeiro lugar, das que conhecem Angola muito bem, mas depois também chamando outras empresas, chamando outros investimentos, outros investidores que possam apoiar esse esforço", disse.

"Senti acima de tudo uma grande vontade e alegria de poder continuar", vincou o ministro, sublinhando que as exigências dos empresários portugueses foram mais viradas para o Ministério das Finanças, no sentido de agilizar os procedimentos dos instrumentos portugueses disponíveis, nomeadamente o crédito à exportação "para permitir que as coisas andem mais rápido".

Relativamente à dívida de Angola com Portugal, Fernando Medina referiu que o Estado angolano tem tido uma relação irrepreensível relativamente ao tratamento da sua dívida com Portugal como também com os outros credores.

"É um país que tem uma reputação sólida do ponto de vista financeiro internacional e por isso não será um tema a abordar", disse, avançando que "existe um fluxo normal relativamente a essa dívida, uma área que funciona com normalidade e por isso não é motivo de preocupação".

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