Ao falar no âmbito de uma visita de representantes de partidos políticos, do administrador de Viana, Demétrio de Sepúlveda, entre outros, ao novo aeroporto, o coordenador explicou que é preciso ter em conta as situações que colocam em risco a certificação do aeroporto.
De acordo com a nota, os representantes dos partidos políticos (UNITA, MPLA, FNLA, PRS, CASA-CE) congratularam o trabalho desenvolvido. Contudo, as invasões de terrenos e o crescimento do número de casas na zona do aeroporto foram as preocupações demonstradas pelos visitantes, uma vez que essa situação poderá colocar em risco a certificação do aeroporto.
Já Edson Noy, administrador municipal adjunto para os Serviços Técnicos e Infra-estruturas de Viana, fez saber que as ocupações ilegais de terrenos nas imediações do aeroporto estão relacionadas com a falta de conhecimento das pessoas, sublinhando que a administração local não tem licenciado qualquer tipo de obras naquela zona.
Também citado na nota, Edson Noy informou que visando colmatar esse problema, a administração local, a direcção do novo aeroporto e a administração do Icolo e Bengo estão a trabalhar "na criação de estratégias no sentido de paralisar e estancar este fenómeno que vai descaracterizando a imagem do novo aeroporto".
A visita à empreitada serviu para dar a conhecer e constatar as obras de construção do projecto.
O comunicado refere que a infra-estrutura será composta por três pistas, três salas de embarque, uma cidade aeroportuária com "infra-estruturas essenciais para potenciar e gerar sustentabilidade ao novo aeroporto".
Além disso, o novo aeroporto também contará com um centro de bombeiros, hangar de manutenção, terminal de carga e clínica, sendo que irá garantir mais de 1200 empregos directos.