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Exportações petrolíferas renderam 10 mil milhões de dólares no primeiro trimestre

No primeiro trimestre de 2022, o país exportou 98,3 milhões de barris de petróleo, gerando uma receita bruta na ordem dos 10 mil milhões de dólares. A lista dos principais destinos do petróleo 'made in Angola' é liderada pela China (63,83 por cento), seguida pela Índia e França com 9,86 por cento e 5,11 por cento, respectivamente.

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Segundo os dados divulgados esta Terça-feira pelo Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, da quantidade total de petróleo exportado, 26,22 por cento diz respeito à Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), seguindo-se a Sonangol com 15,54 por cento.

O volume restante ficou ao encargo de empresas internacionais: a TotalEnergies com 12,74 por cento, a Esso com 9,56 por cento, a Eni com 9,35 por cento, a BP com 6,82 por cento, a SSI com 6,73 por cento, a Equinor com 5,84 por cento e a Chevron com 5,80 por cento.

A lista dos principais destinos do petróleo 'made in Angola' é liderada pela China (63,83 por cento). Em segundo lugar está a Índia seguida pela França com 9,86 por cento e 5,11 por cento, respectivamente.

Os dados dão ainda conta de que as exportações desceram cerca de 0,21 por cento relativamente ao trimestre homólogo e 0,40 por cento face ao último trimestre do ano passado.

Ainda no período em análise, o preço médio das ramas nacionais situou-se na ordem dos 103 dólares, tendo-se verificado um crescimento de cerca de 67 por cento relativamente ao período homólogo.

Entre as ramas nacionais mais vendidas está a Dália, Mostarda e Girassol com 10,437 por cento, 10,441 por cento e 9,01 por cento, respectivamente. Destaque ainda para a Clov com 7,99 por cento e Cabinda com 7,60 por cento.  

O consultor do secretário de Estado para os Petróleos e Gás, Gaspar Sermão, justificou que o preço do brent foi influenciado por vários factores, com realce para o conflito entre a Rússia e a Ucrânia que elevou o risco de escassez de oferta de petróleo bruto, bem como a decisão dos países que integram a OPEP+ de manter o nível de aumento regular da oferta.

 

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