Domingos Palanca, primeiro secretário da comissão sindical da CG-SILA na TCUL fez saber que, até ao momento, 80 por cento dos trabalhadores aderiram à greve.
"Todo tráfego urbano, com excepção dos serviços mínimos, está paralisado. Por esta altura, 123 de um universo de 140 autocarros estão parados. Só os inter-provinciais e os serviços de aluguer estão em funcionamento", revelou, em declarações à Luanda Antena Comercial e citado pela Angop.
Domingos Palanca explicou que a comissão sindical suspenderá a greve quando a empresa apresentar salários actualizados, crie uma comissão para analisar os despedimentos e acabe com o excesso de horas de trabalho sem direito a horas extraordinárias.
A greve visa fazer com a que a direcção da empresa responda às reivindicações remetidas em caderno reivindicativo no mês passado. De acordo com a Angop, entre as várias exigências constam "o reajuste salarial, pagamento regular e pontual dos ordenados" bem como "o fim dos despedimentos de trabalhadores ao arrepio da Lei Geral do Trabalho".
Já André Gomes, director do Gabinete de Comunicação da empresa, afirmou que a TCUL não foi previamente avisada sobre a realização da greve.
O responsável realçou que a administração da empresa já deu resposta às exigências dos trabalhadores e que, por essa razão, não percebe o porquê de a greve se manter em pé.