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ENI quer investir sete mil milhões de dólares em Angola nos próximos anos

O presidente executivo da petrolífera italiana ENI, Guido Brusco, revelou esta Terça-feira que a empresa pretende investir sete mil milhões de dólares em Angola durante os próximos quatro anos. Segundo o anúncio, a petrolífera quer apostar nas áreas de produção, pesquisa, refinação e energia solar.

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O responsável, que falava no final de uma audiência com João Lourenço e onde também esteve presente o presidente do conselho de administração da ENI, Claudio Descalzei, esclareceu que no encontro foram discutidos vários projectos.

Entre as iniciativas analisadas, consta os projectos para produzir gasolina e diesel biológico. O presidente executivo da ENI, citado pela Angop, admitiu que os projectos vão ajudar a estimular a agricultura bem como a diminuir as emissões de carbono.

O responsável também aproveitou a ocasião para revelar que, no horizonte temporal de um ano, a província do Namibe passará a contar com uma iniciativa de produção de 50 megawatts para trocar o sistema elétrico a diesel. Sobre a mudança, o responsável explicou que isso permitirá poupar quatro vezes mais do que é gasto actualmente.

Estes novos investimentos, aos olhos de Guido Brusco, vão assegurar a criação de empregos, principalmente no sector da agricultura.

No encontro, de acordo com o responsável, também foi dado a conhecer a João Lourenço as vitórias atingidas com a implementação de projectos na área da pesquisa e produção, durante os últimos três anos.

Guido Brusco também revelou que estão a ser desenvolvidos projectos que visam facilitar o processo de acesso a água potável e electricidade e melhorar os serviços de saúde nas províncias de Cabinda, Huíla e Namibe.

Avançou que está a ser preparado o arranque de um programa de treino de mais de 600 médicos em Luanda e Cabinda, com o concurso de profissionais italianos e angolanos, explicando que o início desta iniciativa se atrasou por causa da pandemia, escreve a Angop.

A ENI está presente em 70 países, tendo começado a operar em Angola em 1980 e inaugurado a produção de petróleo em 1991.

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