O responsável, que falava no final de uma audiência com João Lourenço e onde também esteve presente o presidente do conselho de administração da ENI, Claudio Descalzei, esclareceu que no encontro foram discutidos vários projectos.
Entre as iniciativas analisadas, consta os projectos para produzir gasolina e diesel biológico. O presidente executivo da ENI, citado pela Angop, admitiu que os projectos vão ajudar a estimular a agricultura bem como a diminuir as emissões de carbono.
O responsável também aproveitou a ocasião para revelar que, no horizonte temporal de um ano, a província do Namibe passará a contar com uma iniciativa de produção de 50 megawatts para trocar o sistema elétrico a diesel. Sobre a mudança, o responsável explicou que isso permitirá poupar quatro vezes mais do que é gasto actualmente.
Estes novos investimentos, aos olhos de Guido Brusco, vão assegurar a criação de empregos, principalmente no sector da agricultura.
No encontro, de acordo com o responsável, também foi dado a conhecer a João Lourenço as vitórias atingidas com a implementação de projectos na área da pesquisa e produção, durante os últimos três anos.
Guido Brusco também revelou que estão a ser desenvolvidos projectos que visam facilitar o processo de acesso a água potável e electricidade e melhorar os serviços de saúde nas províncias de Cabinda, Huíla e Namibe.
Avançou que está a ser preparado o arranque de um programa de treino de mais de 600 médicos em Luanda e Cabinda, com o concurso de profissionais italianos e angolanos, explicando que o início desta iniciativa se atrasou por causa da pandemia, escreve a Angop.
A ENI está presente em 70 países, tendo começado a operar em Angola em 1980 e inaugurado a produção de petróleo em 1991.