“[O ministro] sempre assegurou uma voz forte para a nossa indústria em Angola, África e no resto do mundo”, salientou, em comunicado, o presidente da CEA para Angola, Sérgio Pugliese.
O responsável salientou que Diamantino Pedro Azevedo tem sido defensor dos interesses da indústria angolana e africana na Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), fazendo com que as suas posições “sejam ouvidas e respeitadas”.
Além disso, acrescentou, o seu apoio ao reforço do diálogo entre as companhias locais, petrolíferas internacionais e instituições estatais “renovou o interesse nos grandes projectos em toda a cadeia de valor em Angola”.
A CEA, que representa os produtores africanos de petróleo e gás, referiu igualmente que Diamantino Azevedo, inicialmente nomeado em 2017, tem empreendido uma extensa reforma regulatória no sector desde essa altura.
Entre estas destacam-se o novo enquadramento para o desenvolvimento de campos marginais e de gás, novos licenciamentos e criação de capacidade doméstica.
“Diamantino Pedro Azevedo tem liderado as principais reformas da indústria em Angola e conseguiu recolocar o sector de petróleo e gás de Angola no bom caminho”, realçou a CEA.
O país renovou a sua colaboração com os principais investidores nos últimos anos, incluindo a Total, Eni, BP e Chevron.
No final de 2017, por exemplo, Angola concordou com as condições contratuais para o desenvolvimento do projecto Zinia Phase 2 da Total e sua entrada no bloco 48 com a Sonangol.
A Total também iniciou a produção de Caombo, no Bloco 32, em Julho de 2018 com a entrada em operação do FPSO Kaombo Norte, seguido pelo Kaombo Sul em Abril de 2019.
Em Dezembro de 2019, o gigante francês alargou a participação nos Blocos 20/11 e 21/09, devido a condições fiscais e regulatórias mais atraentes.
O mesmo é válido para a BP, que assinou um acordo com a Sonangol em 2018, abrindo caminho a um investimento para desenvolver o campo de Platina no Bloco 18 e a extensão da licença do bloco até 2032.
Finalmente, Angola formou um consórcio de gás natural, no ano passado, com a Eni, Chevron, Total e BP para investir dois mil milhões de dólares em projectos de exploração de gás e desenvolvimento de gás natural liquefeito.