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INE: Economia registou recessão de 0,9 por cento no ano passado

A economia de Angola registou no ano passado o quarto ano seguido de contracção, registando uma recessão de 0,9 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), de acordo com os dados preliminares do Instituto Nacional de Estatística (INE).

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"O PIB do quarto trimestre de 2019, em termos homólogos, variou/recuou 0,8 por cento em relação ao mesmo trimestre de 2018, e o PIB anual preliminar, resultante dos quatro trimestres de 2019, variou/recuou 0,9 em relação ao ano de 2018", lê-se na nota disponível no ‘site’ do INE.

De acordo com os dados divulgados pela entidade estatística, o país registou assim o quarto ano consecutivo de recessão, depois de ter alcançado quebras desde 2016, e deverá registar novamente uma contracção este ano, com o Governo a estimar uma descida de 1,2 por cento e o Fundo Monetário Internacional (FMI) a antever uma queda de 1,4 por cento.

Nos dados apresentados, o INE revê também em baixa o crescimento negativo de 2018, que passa a ser de -2 por cento em vez dos -1,2 por cento que estimava anteriormente, o que faz com que entre 2015 e 2019 o PIB de Angola tenha caído 5,5 por cento.

"O desempenho das atividades económicas no quarto trimestre de 2019 em relação ao quatro trimestre de 2018, em termos de variação negativa, é atribuído fundamentalmente às actividades de Pesca (-24,9 por cento), Petróleo (-6,6 por cento), Extracção de Diamantes (-11,3 por cento) e Telecomunicações (-1,1 por cento)", acrescenta-se na nota disponível no sítio na Internet do INE.

Entre as actividades que mais pesaram na queda do PIB estão a produção petrolífera, o comércio e a construção.

"As actividades que mais contribuíram, em termos de participação, e constituíram fatores importantes para o desempenho das actividades no PIB do IV Trimestre de 2019 foram a Extracção e refinação do petróleo bruto e gás natural com 29,4 por cento, seguida do Comércio com 12,8 por cento, Construção com 14,1 por cento e Administração Pública com 8,6 por cento", conclui o INE.

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