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Ministro do Desenvolvimento Económico diz que aumento da produção é “imperativo”

O ministro de Estado e do Desenvolvimento Económico disse esta Segunda-feira, em Luanda, que o aumento da produção nacional é o imperativo para fazer face à recessão económica que o país enfrenta desde 2016.

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Manuel Nunes Júnior discursava esta Segunda-feira na cerimónia de passagem de pastas entre o novo ministro da Indústria e Comércio, Victor Fernandes, e os seus antecessores.

O governante frisou que, com a alteração na estrutura orgânica do executivo, a actividade produtiva ficou concentrada nos Ministérios da Indústria e Comércio e no da Agricultura e Pescas, que "passarão a ter uma grande responsabilidade na revitalização da base produtiva do país, com vista ao relançamento do crescimento económico e ao aumento do número de empregos no país".

Segundo Manuel Nunes Júnior, só com o aumento da produção nacional é que Angola poderá aumentar os níveis de emprego e os rendimentos dos cidadãos e das famílias.

"Quanto mais pessoas estiverem a trabalhar e a auferir salários dignos, maior será o grau de satisfação das famílias, por isso temos de trabalhar para aumentar o número de empregos na economia", referiu.

Na sua intervenção, Manuel Nunes Júnior sublinhou a necessidade da diminuição ou eliminação das importações de produtos, em particular os da cesta básica, desafio para os quais convocou os empresários do país.

"Temos em Angola empreendedores e empresários de elevado valor. Pessoas capazes de assumir riscos e de avançar com projetos, empresariais de modo a torná-los rentáveis e eficientes, mesmo em condições muito adversas", disse.

Por sua vez, o novo titular da pasta da Indústria e do Comércio, em declarações à imprensa, indicou como prioridades a aposta na produção nacional e a diminuição das importações, tendo o órgão ministerial que dirige uma relação muito estreita com o Ministério da Agricultura e Pescas.

"Naturalmente que isto não se faz num dia, neste momento estamos ainda a trabalhar na definição do estatuto orgânico, que já está pronto e vamos submeter a proposta para aprovação superior", avançou.

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