Segundo o "Portal de Alívio Económico de Resposta à Covid-19", que contempla "medidas de caráter imediato" adoptadas pelo Governo, em resposta aos efeitos da pandemia nas empresas e famílias, os agregados familiares "vivem sob a ameaça do aumento dos custos dos bens básicos".
"Devido à disrupção que se vive na cadeia de fornecimentos, devido à redução do rendimento familiar, aos potenciais despedimentos e cortes salariais, bem como, por causa do menor consumo da sua produção de bens e serviços", sublinha o sítio electrónico consultado pela Lusa.
Proteger o bem-estar das famílias e salvaguardar postos de trabalho estão entre as medidas que visam aliviar o impacto da pandemia da covid-19 nas famílias.
Angola, que entrou esta Terça-feira para o quatro dia da segunda fase do estado de emergência, regista 19 casos positivos da covid-19, entre os quais 13 activos, dois óbitos e quatro recuperados.
O sítio eletrónico www.alivioeconomico.org, sob os auspícios do Ministério da Economia e Planeamento, define as principais acções a realizar com vista a atenuar a carência das famílias e empresas.
Além da transferência para o trabalhador da contribuição dos três por cento da segurança social, nos meses de Abril, Maio e Junho, as autoridades angolanas orientam também as empresas de energia e água para "não efectuarem cortes" no fornecimento aos clientes com dificuldades de pagamento durante Abril.
Para o reforço da distribuição de bens da cesta básica, sobretudo para as famílias mais vulneráveis, o Governo disponibiliza 315 milhões de kwanzas e para melhorar o rendimento das famílias tem início em maio a primeira fase do Programa de Transferência Social Monetária que visa beneficiar 1,6 milhões de famílias.