Em comunicado enviado à Lusa, o BNI adianta que a decisão foi tomada por unanimidade na assembleia-geral de acionistas realizada a 26 de Março último, em Luanda, em que foram também aprovados os resultados do exercício de 2018.
De acordo com a informação disponível na página oficial da instituição, o capital social do BNI é de 150 milhões de dólares, após o aumento de capital realizado em 2014.
Segundo o BNI, em termos de balanço, o banco teve um crescimento de 13 por cento no activo líquido em 2018, com uma evolução positiva de 9 por cento nos depósitos de clientes e uma redução de 3 por cento no crédito concedido, "em linha com a conjuntura e com o comportamento dos restantes bancos nacionais".
O rácio de transformação manteve-se praticamente inalterado e verificou-se um reforço dos fundos próprios regulamentares.
"A melhoria da qualidade da carteira de crédito conduziu à redução do crédito vencido em cerca de dois pontos percentuais, tendo sido feito um grande reforço das provisões para crédito", salienta o comunicado, em que é assinalado também que o BNI registou em 2018 um incremento de 238 por cento no resultado líquido expresso em moeda nacional e de 117 por cento em dólares.
"O exercício de 2018 foi positivo para o BNI, como demonstram os principais indicadores de gestão. Esta performance resulta da permanente optimização das diversas áreas de atividade, associada a uma atitude prudencial, orientada para a segurança das operações e para o reforço da robustez do banco", sublinham Mário Palhares, presidente do conselho de administração, e Sandro Africano, presidente da comissão executiva, citados no comunicado.