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Banca e Seguros

BNI aumenta rentabilidade dos capitais próprios e dos activos

O BNI realizou no dia 26 de Março a sua Assembleia Geral, tendo as contas do exercício de 2018 sido aprovadas por unanimidade. Depois de analisados os resultados, foi aprovado um aumento de capital, no valor de 30 por cento, com vista ao reforço da robustez do balanço e da sustentabilidade futura do banco.

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O BNI registou no exercício de 2018 um incremento de 238 por cento no seu resultado líquido, quando expresso em moeda nacional, e de 117 por cento quando expresso em dólares. Estes resultados contribuíram para aumentar quer a rendibilidade dos capitais próprios (ROE), quer a rendibilidade dos activos (ROA), tendo sido suportados por uma melhoria expressiva da eficiência das operações, evidenciada pela evolução favorável do rácio cost-to-income.

“O exercício de 2018 foi positivo para o BNI, como demonstram os principais indicadores de gestão. Esta performance resulta da permanente optimização das diversas áreas de actividade, associada a uma atitude prudencial, orientada para a segurança das operações e para o reforço da robustez do banco”, sublinharam Mário A. Palhares, Presidente do Conselho de Administração, e Sandro Africano, Presidente da Comissão Executiva, em comunicado remetido ao VerAngola.

Os mesmos responsáveis sublinham que “o bom desempenho permitiu, designadamente, o crescimento do banco, com expressiva melhoria da rendibilidade, fortalecimento do balanço, melhoria da qualidade da carteira de crédito e manutenção em bom nível dos indicadores prudenciais, designadamente do rácio de solvabilidade.”

A cobertura do banco foi alargada, como se comprova pelo aumento do número de estabelecimentos próprios (agências, dependências e centros de negócio), objectivo implementado sempre com o foco em critérios de racionalização económica. Por este motivo, o número total de colaboradores teve uma ligeira redução.

Em termos de balanço, salienta-se o crescimento de 13 por cento no activo líquido, com uma evolução positiva de nove por cento nos depósitos de clientes e uma pequena redução de três por cento no crédito concedido (em linha com a conjuntura e com o comportamento dos restantes bancos nacionais). O rácio de transformação manteve-se praticamente inalterado e verificou-se um reforço dos fundos próprios regulamentares.

A melhoria da qualidade da carteira de crédito conduziu à redução do crédito vencido em cerca de dois pontos percentuais, tendo sido feito um grande reforço das provisões para crédito.

Recorde-se que o ano de 2018 foi marcado pela falta de liquidez em moeda nacional, resultado da estratégia do BNA de “secar” o mercado, assim como da necessidade dos bancos de protegerem os seus balanços da desvalorização cambial com títulos de dívida pública indexados ao dólar. Ainda neste exercício, o BNA, com vista à recapitalização da banca, definiu o limite mínimo de capital social em 7,5 mil milhões de kwanzas, não só para tornar os bancos mais sólidos/competitivos, mas também para suprir insuficiências detectadas em alguns players do mercado.

Relativamente a desafios futuros para o sistema financeiro nacional ao nível contabilístico, também neste exercício, o Banco BNI continuou o processo de adopção plena das Normas Internacionais de Contabilidade e de Relato Financeiro (“IAS/IFRS”), que introduz novos requisitos no que respeita à classificação e mensuração de activos e passivos financeiros, mensuração e reconhecimento de imparidade de créditos sobre activos financeiros através de um modelo de perdas esperadas e contabilidade de cobertura.

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