Segundo o contrato de investimento entre a empresa Betonfort e a Unidade Técnica para o Investimento Privado (UTIP), a que a Lusa teve hoje acesso, o projecto estende-se pelas províncias de Luanda, Huíla, Benguela, Cabinda, Huambo, Malanje, Moxico, Namibe e Zaire.
Envolve a construção e exploração de nove centrais de betão pronto, bem como a sua comercialização, no espaço de um ano.
Os investidores prevêem que gerar um valor acrescentado bruto de mais de 21 milhões de dólares até 2021, comprometendo-se em incorporar até 25 por cento de matérias-primas nacionais na produção de betão, gerando 207 postos de trabalho, dos quais 153 para angolanos e os restantes preenchidos com expatriados.
O grupo promotor do investimento estima que 25 por cento da produção anual desta unidade será para exportar, apesar de não avançar com estimativas da quantidade.
Em contrapartida, ao abrigo do contrato de investimento com a estatal UTIP, os investidores vão ter benefícios fiscais, como a redução de 65 por cento no pagamento de impostos Industrial, sobre Aplicação de Capitais e de Sisa, na aquisição de terrenos e imóveis, durante oito anos.