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Economia

Câmara de Comércio Portugal-Angola: Linha de crédito para empresas portuguesas é “extremamente útil”

A Câmara de Comércio e Indústria Portugal-Angola (CCIPA) considerou “extremamente útil” a linha de crédito de 500 milhões de euros criada pelo Governo português para reforçar a tesouraria das empresas portuguesas com actividade ou que exportam para Angola.

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Em declarações à Lusa, o presidente da CCIPA, Paulo Varela, disse que a decisão é "oportuna" e importante, "especialmente para as empresas pequenas e de média dimensão, que têm uma exposição muito elevada em termos percentuais nos seus negócios com Angola”. “Penso que a linha de crédito será para enfrentar as preocupações de curto prazo e acho que é bastante útil e importante nesta fase”, reforçou.

Em nota divulgada, o Conselho de Ministros disse que, “atendendo à particularidade da situação que muitos grupos portugueses vivem em Angola, nomeadamente Pequenas e Médias Empresas (PME), o Governo tomou a decisão de operacionalizar uma linha de crédito de apoio à tesouraria e fundo de maneio das empresas com uma dimensão de 500 milhões de euros, com prazo máximo de dois anos e carência de um ano”.

Na conferência de imprensa realizada no final do Conselho de Ministros, o ministro da Economia, António Pires de Lima, explicou que cada empresa pode fazer uma utilização máxima de 1,5 milhões de euros para não ser considerada "uma ajuda de Estado", explicando que o objectivo é dar uma "almofada financeira" para as empresas poderem gerir o período que se vive em Angola, resultante da descida do preço do petróleo. "Ao ajudarmos as empresas estamos a ajudar, de forma direta ou indireta, a comunidade portuguesa que vive em Angola", destacou ainda o governante.

Nas declarações à Lusa, o presidente da CCIPA felicitou o governo por ter acolhido esta ideia que disse ter transmitido nas várias conversas institucionais que manteve com as autoridades portuguesas. “Dentro das conversas institucionais que tive no sentido de dar algumas sugestões, esta foi uma delas, portanto, vejo com agrado que tenha sido acolhida pelo Governo”, concluiu Paulo Varela.

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