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Pesquisa de petróleo no Norte de Cabinda prorrogada por três anos

O executivo angolano prorrogou por três anos as operações de procura de hidrocarbonetos no Norte de Cabinda, um dos três blocos terrestres naquele enclave, segundo decreto governamental a que a Lusa teve hoje acesso.

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Em causa está a fase inicial de pesquisa do contrato de partilha de produção petrolífera daquele bloco, envolvendo um grupo empreiteiro e a petrolífera estatal Sonangol, que deveria ter terminado a 31 de Março último.

A decisão de prorrogar as operações de pesquisa, segundo o decreto executivo de 21 de Abril, assinado pelo ministro dos Petróleos, José Maria Botelho de Vasconcelos, é justificada com a necessidade de "dar continuidade" aos trabalhos programados, nomeadamente a perfuração de seis dos oito poços inicialmente previstos.

Habitualmente, só após o período de pesquisa de hidrocarbonetos líquidos e gasosos é que um grupo empreiteiro decide se avança para a fase de produção.

O enclave de Cabinda garante grande parte da produção de petróleo por Angola - que se cifra actualmente em 1,8 milhões de barris de crude por dia, nomeadamente ao nível do ‘offshore'.

A província conta ainda com três blocos de concessão em terra, a Norte, Centro e Sul do território.

Angola é o segundo maior produtor de petróleo da África subsaariana, mas devido à forte quebra na cotação internacional do barril de crude nos últimos meses, o peso das receitas fiscais petrolíferas, na previsão do executivo, deverá descer dos 70 por cento de 2014 para 36,5 por cento este ano.

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