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Governo e sindicatos sentam-se novamente à mesa das negociações para tentar travar greve geral

Com o objectivo de tentar travar o avanço da greve geral na função pública, cujo início está previsto para o dia 20 deste mês, os sindicatos e o Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social vão novamente sentar-se, esta Quarta-feira, na mesma mesa para avaliarem o andamento das negociações em torno do caderno reivindicativo.

: Morais Silva/Angop
Morais Silva/Angop  

Teresa Rodrigues Dias, ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, vai presidir a reunião desta Quarta-feira, onde está prevista uma abordagem das recomendações resultantes da Primeira Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Concertação Social.

Além disso, segundo um comunicado, citado pelo jornal Opaís, também serão passadas em revista as reivindicações que fazem parte do caderno reivindicativo, bem como outras matérias.

Recorde-se que, no fim-de-semana passado, três centrais sindicais do país (Força Sindical, UNTA-Confederação Sindical e a Central Geral dos Sindicatos Independentes e Livres de Angola-CGSSILA) deram 'luz verde' à greve geral interpolada, com arranque já na próxima semana.

Entre as reivindicações que motivam esta greve – que tem previstas três fases, nomeadamente entre 20 e 22 de Março, depois de 22 a 30 de Abril e, por fim, de 3 a 14 de Junho – consta, por exemplo, o aumento do salário mínimo nacional para 245 mil kwanzas.

Relativamente ao salário mínimo nacional, no início deste mês, Teresa Rodrigues indicou que a proposta sobre o aumento do salário mínimo voltaria a ser discutia no prazo de 45 dias. No entanto, em reacção, os sindicatos vieram a público dizer que não iam esperar por mais 45 dias para darem seguimento às negociações.

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