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“Terras Raras” do Huambo podem começar a ser exploradas em 2026

Tim George, director executivo da administração da Pensana, apontou o ano de 2026 como o possível prazo para o arranque da exploração das “Terras Raras” do Huambo. O director executivo explicou que a referida exploração vai acontecer assim que a prospecção, a decorrer desde 2015, termine, acrescentando que a edificação das infra-estruturas de apoio teve início no presente ano.

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Segundo o responsável – que se encontrou, esta Segunda-feira, com Angelino Elavoco, vice-governador para o sector Político, Social e Económico do Huambo –, cerca de 1090 empregos directos, cujos 650 no período de construção das infra-estruturas e outros 440 na fase da exploração, deverão ser gerados pelo projecto.

Citado pela Angop, Tim George referiu ainda que a acompanhar a exploração estará a execução de programas de carácter social em benefício do bem-estar dos cidadãos, com fomento da agricultura sustentável e na qualificação em termos profissionais da juventude no domínio do minério.

Na ocasião, também destacou que a iniciativa pode vir a ter recursos humanos da região, como fruto da profissionalização da juventude do Huambo, promovida pelo projecto Ozango Mineral, no sentido de potencializar postos de trabalho no município do Longonjo – onde se localizam as "Terras Raras" –, num plano de viabilidade de mineralização.

Contando com um orçamento inicial de cerca de 200 milhões de dólares, segundo a Angop, os investidores querem ainda fazer parte do dinamismo de programas de crescimento económico, com foco no Corredor do Lobito, bem como exibir o potencial mineiro do Huambo.

Segundo o responsável, com esta iniciativa, os homens de negócios com enfoque no plano de exploração desse minério vão poder tomar parte da agenda de melhoria de infra-estruturas de carácter social a nível provincial, ligadas às vias de acesso, visando impulsionar a deslocação eficaz.

Já Angelino Elavoco considerou este projecto como uma mais-valia para diversificar a economia, bem como estimular a empregabilidade, assegurando que o governo provincial vai apoiar a iniciativa, no sentido de ser bem-sucedida.

Refira-se que a exploração das "Terras Raras" do Huambo faz parte do programa Ozango Mineral, cujo projecto foi elaborado para duas décadas em Longonjo. Segundo a Angop, o Ozango Mineral vai dar início, nos próximos tempos, à construção de infra-estruturas em Longonjo, num programa estabelecido para 12 meses.

A reserva "Terras Raras" é composta por 17 tipos de minerais raros, entre os quais neodímio, lantânio, preaseodímio, gadolínio, samário, cério, entre outros. Estes minérios são considerados como valiosos porque são usados como matéria-prima no fabrico de dispositivos de tecnologia, por causa das suas características, como telemóveis, etc.

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