De acordo com os resultados finais dos estudos de engenharia feitos nesta região, citados pela agência de notícias Ecofin, o investimento para a mina em Angola e a fábrica no Reino Unido mantém-se em 494 milhões de dólares, mas o período de exploração até ao lucro é reduzido de 2,1 anos para um ano e meio.
Além disso, as receitas anuais esperadas melhoram de 705 milhões de dólares para 976 milhões de dólares.
O projecto de extracção de minerais de terras raras em Longonjo, na província do Huambo, visa tornar Angola uma fornecedora num mercado dominado pela China e pela Austrália.
O Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, disse em Março que a aprovação presidencial do Contrato de Investimento Mineiro do Longonjo "reflecte o forte apoio do Governo ao investimento privado, de forma a apoiar a diversificação da economia e trazer benefícios económicos e sociais directos às comunidades em que os projectos estão instalados".
Segundo a mesma fonte, "o investimento da Pensana será um dos maiores a nível regional em Angola nos anos mais recentes, criará emprego, proporcionará formação profissional e apoiará os negócios locais, além de reforçar as infraestruturas na região do Huambo".
O Fundo Soberano de Angola é um dos accionistas da Pensana Rare Earths, através da aquisição de uma participação de 4,8 por cento pelo valor de 2 milhões de dólares.