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Projectos hídricos Bita e Quilonga vão levar água potável a 10 milhões de habitantes da capital

Os projectos hídricos Bita e Quilonga vão fazer chegar água potável a, pelo menos, 10 milhões de habitantes em Luanda, a partir de 2026, ano em que se prevê que os dois projectos comecem a funcionar. O anúncio é de Adão da Silva, presidente do Conselho de Administração (PCA) da Empresa Pública de Águas (EPAL), que disse ainda que estes dois empreendimentos têm como objectivo o reforço da produção, distribuição e qualidade do fornecimento de água potável na capital.

: Facebook EPAL
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Segundo o responsável, citado pela Angop, embora haja um défice no que diz respeito à oferta de água, justificado pelo contínuo crescimento da população, tem-se trabalhado no sentido de os cidadãos de Luanda terem acesso à água.

Adão da Silva – que falava a par das quartas jornadas técnicas sobre gestão sustentável dos sistemas de abastecimento de água, que tiveram lugar na Quarta-feira – fez saber que a capacidade actual de fornecimento deste líquido para a capital gira em torno dos 750 mil metros cúbicos, cuja população se encontra avaliada em mais de 10 milhões de pessoas.

Por sua vez, Narciso Ambrósio, director-geral do Instituto Nacional de Recursos Hídricos, mencionou que, neste período chuvoso, a qualidade da água tem registado alguma alteração, levando os centros de captação a incrementar a quantidade de produtos usados para tratar a água.

Orçado em 1,7 mil milhões de dólares, o projecto Brita, cuja sua execução se prevê que ocorra em três anos, deverá favorecer mais de três milhões de habitantes, através de 170 mil novas ligações domiciliares, em Belas, nos distritos de Quenguenda, Vila Verde, Cabolombo, Ramiros e Morro dos Veados, bem como fortalecer as áreas do Benfica e Camama. Enquanto, segundo a Angop, a infra-estrutura do Quilonga, avaliada em 1,3 mil milhões de dólares, irá contemplar cinco milhões de habitantes.

Ainda dentro dos investimentos no domínio das águas, o Executivo prevê, no horizonte temporal dos próximos cinco anos, avançar com o investimento de 2,5 mil milhões de dólares, no sentido de os cidadãos de Luanda terem água regularmente.

Subordinadas ao tema "Controlo da Qualidade da Água, que Futuro?", as jornadas contaram com a participação de especialistas da EPAL que actuam nos centros de distribuição deste líquido.

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