Relativamente ao aeroporto da Catumbela, o responsável fez saber que este se encontra na etapa de ser modernizado.
Em declarações à Angop, José Tavares Venâncio disse existirem ainda "alguns investimentos a fazer", do prisma da "capacidade técnica", bem como "um conjunto de outros procedimentos a concluir", motivo pelo qual ainda não se avançou com a certificação. "Existem ainda alguns investimentos a fazer, do ponto de vista da capacidade técnica e também um conjunto de outros procedimentos a concluir, daí a razão de não se ter ainda certificado", indicou, citado pela Angop.
Assim, aproveitou igualmente para explicar que a certificação de um aeroporto não se trata de uma acção de carácter administrativo, mas sim técnico, exigindo, a par de outras aptidões, a capacidade da infra-estrutura conseguir servir, sem risco operativo, os seus usuários, escreve a Angop.
Ao falar no âmbito da cerimónia de tomada de posse dos novos membros de direcção de empresas sob a alçada do Ministério dos Transportes, o responsável referiu que – a par do repto da certificação dos aeroportos, bem como servidões aeroportuárias –, no seu mandato, dispõe de uma agenda ininterrupta para melhorar as condições, em termos de qualidade e conforto dos viajantes, como também a qualificação técnica dos trabalhadores, escreve a Angop.
Já o ministro dos Transportes, Ricardo D'Abreu, que encabeçou a cerimónia, disse, citado pela Angop, que as mudanças na administração visam "aumentar a contribuição do sector dos transportes no crescimento económico de Angola e dinamizar a atracção de investimento privado nacional e estrangeiro".
Recorde-se que em Janeiro deste ano, o ministro dos Transportes admitiu a possibilidade de o Aeroporto Internacional da Catumbela vir a ser certificado este ano, tendo apontado como possível prazo para a certificação o terceiro trimestre de 2023.