"O lote de vacinas que Angola recebeu é completamente diferente. Antes da imunização foram feitas consultas habituais com a Organização Mundial da Saúde e continuamos com a mesma segurança que tínhamos desde o início da campanha", sublinhou Sílvia Lutucuta, citada pelo Jornal de Angola.
O facto de já vários membros do Governo terem sido vacinados é um sinal de confiança na vacina, disse, admitindo que podem surgir alguns efeitos secundários.
"Há casos em que podem surgir, após a vacina, efeitos adversos como febre, irritação e cansaço, mas, até à data, não tivemos casos que necessitaram de internamento ou uma intervenção de cuidados intensivos", avançou a titular da pasta da Saúde, que falava na conferência de imprensa de actualização das medidas da situação de calamidade pública, que decorreu esta Quinta-feira.
As palavras da ministra surgem depois de ter sido noticiado que seis países da Europa tinham suspendido a administração desta vacina, após o aparecimento de casos de formação de coágulos sanguíneos em pessoas vacinadas.
Os casos dizem respeito a um lote com cerca de um milhão de vacinas, que foi distribuído por seis países europeus e que terá provocado uma morte e 22 casos de trombose.
Sobre o assunto, Sílvia Lutucuta afirmou que esse lote já foi suspenso "enquanto decorre a avaliação da vacina".
Quanto à vacincação no país, a ministra indicou que na Quarta-feira foi batido "um recorde de 7500 pessoas vacinadas". "Esperamos ter números mais elevados nos próximos dias", completou Sílvia Lutucuta.