Desactivada em Maio devido a preocupações com a segurança estrutural do edifício, que apresentava risco de desabamento, os alunos foram temporariamente transferidos para um complexo hospitalar no município para que pudessem continuar o ano lectivo.
Com a conclusão dos trabalhos de reabilitação e apetrechamento, a escola passa a contar com nove salas de aula, com capacidade para 45 alunos, em dois períodos (manhã e tarde) totalizando mais de 900 alunos por ano lectivo.
Durante o evento, o Director de Relações Externas e Governamentais da Azule Energy, Hélder Silva apelou aos alunos, professores e a comunidade para a preservação do estabelecimento. "O mais difícil é construir porque o mais fácil é destruir”, afirmou, em comunicado remetido ao VerAngola.
Já o Administrador Municipal do Hoji-Ya-Henda, José Oliveira dos Santos Bastos, numa locução bastante emotiva, conseguiu transmitir ao grupo de empresas do sector que, no tempo record de três meses, conseguiram ajudar a minimizar o
problema da educação no seu município. “Nos foi pedido e, aceitamos, vamos cuidar desta escola conforme cuidamos da nossa casa. A comunidade do Hoji-Ya-Henda, está muito grata pelo gesto e por terem recebido ao nosso pedido em tempo record”, disse.
Este investimento representa um passo significativo na melhoria da educação básica no município Hoji Ya Henda, reafirmando a parceria sólida entre a ANPG, a Azule Energy, a Sonangol e a Sinopec, no âmbito das responsabilidades sociais do Bloco 28, refere ainda o comunicado.
“Acreditamos firmemente que o sector petrolífero não deve apenas criar valor económico, mas também gerar impacto positivo e sustentável nas comunidades angolanas” , afirmou Domingas Pacavira, representante da ANPG e gestora do Bloco
28.
O projecto teve uma duração de aproximadamente três meses, e foi executado pela ONG Ajuda de Desenvolvimento de Povo para Povo (ADPP), reconhecida pelo seu trabalho em prol do desenvolvimento comunitário no país.
