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Empresas contratadas da indústria petrolífera garantem cumprir compliance

A Associação das Empresas Contratadas da Indústria Petrolífera Angolana (AECIPA) garantiu que os seus associados cumprem a "100 por cento com as normas de compliance, ética e boas práticas de gestão", considerando um "elemento importante para a moralização da sociedade".

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Em declarações aos jornalistas, no âmbito da conferência sobre "Compliance: Custo ou Oportunidade", o presidente da AECIPA, Bráulio de Brito, afirmou que, para as multinacionais que actuam no sector, o compliance, sobre o cumprimento de normas legais e regulamentares, é "cumprido com rigor".

"No caso de Angola, grande parte das empresas que aqui opera são multinacionais, onde esses procedimentos são uma regra. Por outro lado, grande parte delas é cotada em bolsa", sublinhou.

Segundo o líder associativo, a nível das empresas angolanas que actuam no sector petrolífero, o compliance é já "parte dos mecanismos de gestão", por entenderem que. Para "alcançarem o sucesso", o cumprimento das boas práticas "é indispensável".

Bráulio de Brito fez saber que o encontro surgiu para criar um movimento de alerta em relação ao compliance que, frisou, nos dias de hoje "é um foco a nível pessoal e nas organizações", servindo de "ferramenta para a gestão das empresas".

"Tem sempre um elemento de custo na implementação, porque claramente podemos verificar que implementar o compliance tem muito a ver com ética, com boas práticas e tem a ver igualmente com um elemento importante que é a moralização da sociedade", apontou.

"Se as nossas empresas implementarem sistemas de compliance e, por arrasto, de ética, estarão não só a moralizar internamente os seus procedimentos, como também a modelar todo um comportamento social à volta das empresas".

Por seu lado, Patrique Fernandes, associado da consultora PwC Angola, considerou que o país começou a percorrer um caminho "rumo a uma sofisticação da sua cultura de compliance", admitindo, contudo, que "há ainda muito por se fazer" na "implementação de um sistema robusto".

"Mas precisa, acima de tudo, quer de pessoas quer de sistemas capazes. Precisa-se reforçar a qualificação e quantidade de recursos humanos para desempenhar com eficácia as funções de compliance", apontou.

A conferência sobre "Compliance: Custo ou Oportunidade", que decorreu em Luanda, foi uma realização da Associação das Empresas Contratadas da Indústria Petrolífera Angolana, em parceria com a consultora PwC Angola.

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