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Imobiliária do Estado quer vender terrenos em Luanda por 761 milhões

A Empresa Gestora de Terrenos Infraestruturados (EGTI), criada em 2015 pelo Governo para assegurar essa gestão comercial, prevê facturar 761 milhões de dólares, até 2020, com a venda de terrenos em duas cidades construídas de raiz em Luanda.

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A informação consta do plano estratégico da EGTI, documento aprovado por decreto presidencial de Março e ao qual a Lusa teve acesso esta Quinta-feira, prevendo a empresa, totalmente estatal, colocar à venda 974 lotes de terreno infraestruturado nas novas cidades do Kilamba e do Camama.

Além destes duas, a EGTI, uma espécie de imobiliária estatal, já recebeu este mês, do Estado, a gestão dos terrenos infraestruturados da cidade do Sequele, também em Luanda, e mais 20 centralidades em vários pontos do país, além de uma extensa área de elevado potencial imobiliário na zona do Sambizanga, centro da capital.

Só nos lotes de terreno das duas cidades, que recebeu do Estado devidamente infraestruturados, a EGTI prevê facturar, até 2020, um total de 761 milhões de dólares.

Investimento a captar pela empresa junto de promotores nacionais e internacionais, bem como de investidores em produtos financeiros.

No plano estratégico consultado pela Lusa, a EGTI, que está em fase de implementação, refere que será "o único veículo, a nível nacional, que poderá comercializar os terrenos infraestruturados de domínio público e privado do Estado", devendo "priorizar a captação de receitas com a comercialização de terrenos, de modo a suportar o arranque da sua actividade sem recurso a financiamento".

A empresa conta no seu portefólio inicial, apenas naquelas duas cidades, com um total de 1126 lotes (1089 no Camama e o restante no Kilamba), que ocupam uma área de 308 hectares. Estes terrenos correspondem a uma área bruta total de construção acima do solo de 11.597.861 metros quadrados.

Promover a "rápida e efectiva comercialização dos lotes e terrenos", bem como "garantir o retorno dos investimentos" e "assegurar a potenciação do valor dos terrenos para maximizar receita do Estado" são objectivos inscritos no plano estratégico da EGTI.

A receita gerada pela gestão comercial destes activos pela EGTI será afectada a um fundo próprio, gerido por aquela empresa pública, que terá poderes, entre outros, para celebrar contratos de concessão e exploração de terrenos com promotores privados.

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