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Cerca de 40 cadetes angolanos em treinos de mar na fragata Vasco da Gama

Cerca de 40 cadetes da Academia Naval de Angola embarcam nos próximos dias a bordo da fragata Vasco da Gama, atracada em Luanda desde Quarta-feira, para realizarem treinos de mar conjuntos, anunciou o comandante do navio da Marinha portuguesa.

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De acordo com o capitão-de-fragata António Neves Rodrigues, a presença daquela fragata, que tem embarcados 180 militares portugueses, visa "dinamizar os projectos de cooperação técnico-militar com Angola".

O navio atracou em Luanda na quarta-feira, mas já tinha embarcado fuzileiros angolanos ao largo do Ambriz, a norte. Hoje arrancam os treinos militares a partir de Luanda, com fuzileiros, mergulho de combate, formação técnica e "partilha de experiências" em navios.

A 28 de Março a fragata parte para o Lobito com cerca de 40 cadetes da Academia Naval angolana a bordo, para treinos de mar que se prolongam durante dois dias.

"Proporcionando condições para praticarem a navegação costeira, um conjunto de tarefas associadas à navegação, à marinharia. Ao fim e ao cabo é estar no mar, que é o que une as marinhas", apontou o comandante da Vasco da Gama.

A cooperação entre as marinhas dos dois países tem mais de 20 anos e está assente sobretudo na formação de militares angolanos, em Angola e Portugal.

"A cooperação técnico-militar é um pilar fundamental da cooperação bilateral com Angola. E evidentemente que a presença aqui da fragata Vasco da Gama é um momento importante, visível, dessa cooperação", reconheceu o embaixador de Portugal em Luanda, João Caetano da Silva, na ressecção oficial do navio.

A fragata portuguesa zarpou da Base Naval de Lisboa a 29 de Fevereiro para uma missão que terá a duração de dois meses. Entre 18 e 23 de Março participou em exercícios internacionais de combate à pirataria no Golfo da Guiné, mantendo igualmente presença junto dos países africanos de língua portuguesa, através da dinamização dos projectos em curso de cooperação técnico militar.

Durante esta missão em águas africanas, o navio participa em acções bilaterais de treino e formação com as guardas costeiras e marinhas de Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, além de Angola.

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