O conceito clássico apresentado por Tylor realça que cultura é um conceito complexo e inclui conhecimento, costumes e outras capacidades e hábitos, crença, moral, arte, adquiridos pelo homem como membro da sociedade, ou seja, podemos afirmar que a cultura é adquirida de acordo o meio aonde o indivíduo encontra -se socialmente inserido ou ainda partilhado pelos membros de uma sociedade;
A cultura organizacional geralmente encontra-se incorporada nos colaboradores da organização e de certa forma pode se traduzir numa imagem dos próprios funcionários perante os clientes e sociedade em geral; Robins, realça que a cultura organizacional pode ser partilhada pelos diferentes colaboradores da organização, distinguindo uma das outras. Esse sistema de significado compartilhado é um conjunto de características chave que a organização valoriza.
Podemos de forma sintética apresentar alguns factores que contribuem para matar a inovação nas organizações:
- Modelos e processos rígidos em vez de flexíveis;
- Resultados sem objectivos definidos;
- Organizações com modelos de funcionamento tradicionais e fechados à mudança e transformações, ou seja a organização prioriza o modelo de funcionamento é formulado com base no lema “nós já trabalhamos assim”;
- Falta de training do pessoal;
- A falta de competitividade entre colaboradores em que muitas das vezes as ascensões a cargos de direcção acontecem pelo familiarismo e amiguismo;
- Falta de um manual de procedimento e funcionamento, ou quando o mesmo existe, geralmente encontra -se engavetado e não é materializado;
- Quando os colaboradores não conhecem a visão, missão e valores da organização;
- Falta de mérito e reconhecimento dos feitos dos colaboradores;
No entanto, são inúmeros os factores que podem contribuir para matar ou inibir a inovação de um colaborador, cabe aos gestores do século XXI, estarem atentos aos motivos acima referidos e saberem ouvir e prestar atenção a cultura que se está a implementar na organização de maneiras a não matar a criatividade ou inovação dos colaboradores.
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A Opinião de Janísio Salomão Janísio Salomão