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Angola e Cuba pretenderem reforçar parceria na área da educação para a saúde

O ministro do Ensino Superior de Angola, Adão do Nascimento, disse esta quinta-feira em Luanda que o número de bolseiros angolanos em Cuba na área da medicina vai aumentar nos próximos tempos. O governante angolano falava em declarações à imprensa, no fim de uma reunião com o vice-presidente de Cuba, Miguel Diaz-Canel Bermúdez, que hoje terminou uma visita de três dias a Angola.

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Segundo o titular da pasta do Ensino Superior, actualmente 1300 bolseiros angolanos estão em Cuba a formar-se em medicina. Adão do Nascimento garantiu que "o número vai aumentar muito mais". "Nós insistimos muito nos últimos anos com a formação nas áreas da medicina, tanto a nível da graduação, como a nível da pós-graduação, com especializações, mestrados e doutoramentos", frisou o ministro.

O vice-presidente cubano, que já deixou Angola, com destino à Namíbia, fez um balanço positivo da visita, salientando que a mesma aconteceu numa altura em que Angola comemora 40 anos de independência e os mesmos anos do estabelecimento de relações com Cuba. Durante a sua estada em Angola, o governante cubano manteve encontros com o seu homólogo angolano, Manuel Vicente, e com membros do Executivo angolano, bem como com o partido no poder, o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA).

Angola e Cuba mantêm relações de amizade e de cooperação há várias décadas, tendo a 15 de Novembro de 1975 estabelecido relações diplomáticas, para um ano depois rubricarem o Acordo Geral de Cooperação. Os dois países cooperam em várias áreas, com destaque para os sectores da educação, saúde e defesa e segurança. A cooperação estende-se igualmente às áreas da construção, energia e água, petróleos, cultura, turismo, entre outras.

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