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Baptizado navio FPSO Agogo que deverá começar a operar no final deste ano

O navio FPSO Agogo foi baptizado, esta Quinta-feira, em Xangai, na China, cuja cerimónia assinala um avanço estratégico para o sector energético de Angola. Segundo o secretário de Estado do Petróleo e Gás, o projecto, com entrada em operação prevista para o final deste ano, “reflecte a visão estratégica de Angola para parcerias que privilegiam a transferência de tecnologia, o desenvolvimento de conteúdo local e a gestão ambiental”.

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Na ocasião, o secretário de Estado do Petróleo e Gás, José Alexandre Barroso, adiantou ainda que "componentes críticos" do projecto foram produzidos em Angola, comprovando o compromisso em reforçar a "indústria local e promover a auto-suficiência".

"O Projecto Agogo Integrado reflecte a visão estratégica de Angola para parcerias que privilegiam a transferência de tecnologia, o desenvolvimento de conteúdo local e a gestão ambiental. Componentes críticos deste projecto foram fabricados em estaleiros angolanos – uma prova concreta do nosso compromisso em fortalecer a indústria local e promover a auto-suficiência", disse, citado num comunicado remetido ao VerAngola.

Por sua vez, Adriano Mongini, CEO da Azule Energy, considerou que a conclusão do projecto "vários meses antes do previsto" vem reforçar a "capacidade de execução de projectos" da empresa, acrescentando que este marco vai maximizar as reservas do bloco 15/06: "A conclusão do FPSO Agogo vários meses antes do previsto reforça a capacidade de execução de projectos da Azule Energy, e a sinergia perfeita entre todos os intervenientes. Este marco maximizará as reservas do bloco 15/06, incluindo os campos maduros da área de forma mais rápida e rentável".

Segundo o comunicado, esta Quinta-feira, a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), a Azule Energy e os parceiros do bloco 15/06 (Sonangol Exploração e Produção, Sinopec e NAMCOR) celebraram, na China, a cerimónia de baptismo do referido navio.

No evento, que "marca um avanço estratégico para o sector energético angolano, visando reforçar a capacidade de produção de petróleo no país, com foco em inovação e sustentabilidade", estiveram presentes representantes do Governo, da ANPG, bem como membros do corpo diplomático angolano na China, parceiros do bloco 15/06, accionistas da Azule Energy e empreiteiros.

"O FPSO Agogo faz parte do Projecto de Desenvolvimento Integrado West Hub Agogo, que visa desenvolver as duas descobertas mais importantes do Bloco 15/06, os campos Agogo e Ndungu, aumentando significativamente a produção no bloco", lê-se na nota, que acrescenta que "o projecto impulsiona também o crescimento da economia nacional, reforça a capacitação técnica angolana e fortalece a cadeia de valor local, alinhando-se com as prioridades do governo no desenvolvimento socioeconómico".

Segundo o comunicado, a "entrada em operação do FPSO está prevista para o final de 2025, seis meses antes da data de início do FID".

O projecto distingue-se pelo facto de integrar "soluções inovadoras de baixo carbono, posicionando Angola como referência em projectos energéticos sustentáveis", sendo que entre as "iniciativas de eficiência de energia" se realçam a geração de energia em ciclo combinado, captura e armazenamento de carbono, sistemas de eficiência energética e gestão de emissões.

"Essas tecnologias reduzirão significativamente a pegada ambiental do projecto, alinhando-se às metas de transição energética e diversificação da matriz energética nacional" aponta ainda a nota.

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