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Prémio “Zero Casas Degradas até 2038” apresentado pela Ordem dos Engenheiros

A primeira edição do prémio “Zero Casas Degradas até 2038” foi lançado, esta Quarta-feira, pela Ordem dos Engenheiros de Angola (OEA). Augusto Paulino Neto, bastonário da OEA explicou que esta iniciativa visa essencialmente contribuir para a criação de bairros novos que sejam efectivamente urbanizações, no qual existam condições mínimas de habitabilidade.

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"Enquanto engenheiros, queremos contribuir na melhoria das condições das populações, onde cada bairro tenha água corrente, energia, moradias condignas, assim como saneamento básico e melhoria da saúde pública nacional", disse o bastonário, citado pela Angop.

Segundo o regulamento, a que o VerAngola teve acesso, este concurso – apresentado pelo bastonário – visa "incentivar o estudo da resolução dos problemas dos musseques" que existem em algumas cidades do país, "através do desenvolvimento e apresentação de projectos que, devidamente enquadrados e contextualizados, respondam de forma eficaz" à questão 'Como erradicar os bairros degradados e com habitações precárias?'.

Assim, os interessados em participam podem entregar a sua candidatura de forma electrónica para o email geral@ordemengenheiros.ao, através de formulário disponível no site da ordem até 30 de Setembro deste ano.

O regulamento da organização indica ainda que são elegíveis candidaturas de equipas compostas por três elementos "em co-autoria (condição obrigatória) oriundos de cursos de Engenharia e Arquitectura de qualquer Instituição de Ensino Superior Universitário ou Politécnico, Público ou Privado de Angola, apresentadas pelo conjunto de todos os autores do projecto e em que pelo menos um dos elementos da equipa, seja oriundo de um curso de engenharia civil".

O prémio vai ser entregue à equipa vencedora em Dezembro deste ano. Ao primeiro classificado será atribuído o montante de 10.000 euros, ao passo que o segundo lugar receberá 5000 euros e o terceiro classificado receberá 2500 euros.

Segundo o bastonário, citado pela Angop, este concurso é a nível nacional e estende-se a cidadãos dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).

Entre os critérios de elegibilidade consta ainda o facto de terem de ser "estudantes no ano lectivo 2023/2024, incluindo finalistas, de cursos de Engenharia e Arquitectura de qualquer Instituição de Ensino Superior Universitário ou Politécnico, Público ou Privado de Angola (Licenciatura, Mestrado ou Doutoramento)", refere ainda o regulamento.

O júri contará com 13 elementos e será presidido pelo bastonário da ordem, Augusto Paulino Neto. Além disso, o painel de jurados vai também contar com um representante dos ministérios do Ensino Superior, Ciências, Tecnologia e Inovação, das Obras Públicas Urbanismo e Habitação e do Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências, com o ex-bastonário da ordem, José Dias, bem como com a representante da Associação Angolana de Projectistas e Consultores, Neusa e Silva Inglês.

Segundo a Angop, também os bastonários das Ordens dos Engenheiros Técnicos de Portugal, Augusto Guedes, dos Engenheiros de Moçambique, Feliciano Dias, dos Arquitectos, Kiesse Quengani, da Mota Engil, José Mangueira, da Dar Al-Handasah, Ismael dos Santos, e da Doladob, Júlio Rafael, vão fazer parte do júri.

Pode consultar o regulamento e o formulário de participação no site da ordem.

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