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Preço da barra de sabão mais que triplicou nos últimos cinco anos

Nos últimos cinco anos, o preço da barra de sabão aumentou 252,8 por cento. No final do ano passado, a barra de sabão estava a ser comercializada a 1422 kwanzas, valor que mais que triplicou comparativamente aos 403 kwanzas cobrados em Janeiro de 2017.

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De acordo com cálculos do Expansão – baseados em dados do Instituto Nacional de Estatística, que resultam de uma sondagem de cerca de 15 mil preços aplicados durante os últimos cinco anos -, o valor do sabão sofreu um aumento de mais de 250 por cento, traduzindo-se em cerca de três vezes e meia mais do que há cinco anos.

Em termos anuais, o sabão estava a ser vendido a 403 kwanzas em Janeiro de 2017, mas no final desse ano a barra já estava a ser comercializada a 537,9 kwanzas.

No início do ano seguinte, o valor deste produto fixava-se nos 555 kwanzas, contudo, três meses depois o sabão já estava a ser comercializado a 600 kwanzas. No entanto, o crescimento do preço do sabão continuou a subir, tendo encerrado 2018 a valer 708,4 kwanzas, escreve o Expansão.

Em 2019, ano antes do surgimento da covid-19, o sabão começou por ser vendido a 722 kwanzas, tendo fechado 2019 a valer 859 kwanzas.

Em 2020, como consequência da pandemia de covid-19, o valor do sabão sofreu um aumento significativo: no início do ano começou por ser vendida a 879,5 kwanzas, mas em finais de 2020 já custava 1201 kwanzas.

De acordo com o Expansão, no ano passado, o valor continuou a disparar, com o sabão a passar de 1101 kwanzas em Janeiro para 1422,3 kwanzas no final de 2021.

De referir que com o aparecimento da pandemia de covid-19, em 2020, este produto tornou-se essencial para combater a doença, fazendo os preços dispararem. De acordo com o mesmo jornal, nesse ano, na capital, a barra de sabão chegou a valer 2500 kwanzas em alguns bairros, por causa da elevada procura bem como da especulação dos vendedores.

Relativamente aos bens da cesta básica, estes viram os seus preços aumentarem significativamente nos últimos anos devido à desvalorização cambial, inflação e frágil produção nacional. Apesar de o sabão não pertencer à lista de produtos da cesta básica, é considerado como um bem crucial para a higienização, escreve o Expansão.

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