Igor Machado de Melo, gerente da Cimenfort, acredita que se a empresa começar a utilizar o terminal mineiro do Porto do Lobito vai conseguir rentabilizar o seu negócio.
O responsável, que falava à margem de uma visita ao Porto do Lobito, referiu que recorrer ao Porto do Lobito para exportar mais gesso e cimento para os clientes no estrangeiro ajudará a empresa a crescer e a poupar em termos de logística.
"A Cimenfort tem a capacidade de atender o volume de gesso no mercado. Estamos a falar de 20 a 30 mil toneladas de gesso moído à base de 50 milímetros. Grande parte dos nossos clientes, a nível externo, são de São Tomé e Gabão, pelo que pretendemos utilizar esta área (terminal do Porto do Lobito) para dar continuidade à exportação dos nossos produtos com menos custos", afirmou, citado pelo Jornal de Angola.
Igor Machado de Melo indicou que o plano da empresa também tem como objectivo estimular a competitividade no mercado africano.
Fez ainda saber que a empresa está a realizar estudos de viabilidade de projectos futuros, visando a rentabilização do negócio da empresa. Um desses estudos é precisamente sobre a utilização do terminal do Porto do Lobito para aumentar as exportações, analisando as necessidades e exigências dos seus clientes.
Todos os meses, a Cimenfort exporta entre 1000 a 1200 toneladas de cimento e gesso para São Tomé e Príncipe e o Gabão. Caso seja viável a utilização do terminal do Porto do Lobito, a empresa ambiciona não só aumentar a exportação para esses dois países, como também abrir portas para outros mercados da região Austral e Central do continente africano.