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Textang II aposta na produção de algodão

A fábrica têxtil Textang II quer reforçar a produção de algodão no país e, para isso, investiu na criação de uma cadeia de produção desta matéria-prima. Dois anos depois da sua paralisação, prevê-se que a unidade fabril volte a funcionar já no próximo mês, sob nova direcção.

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"O nosso objectivo é pôr esta fábrica em plena produção a partir de agora, isto é, até ao mês de Março", afirmou Jorge Amaral, presidente do Conselho de Administração da IEP – uma empresa nacional que ganhou o concurso público de adjudicação da gestão da Textang II, em Setembro do ano passado.

Citado pelo Jornal de Angola, o responsável revelou, esta Quarta-feira, durante a cerimónia de entrega das chaves da fábrica por parte do Instituto de Gestão de Activos e Participações e Estado (IGAPE), que a empresa já investiu 15 milhões de dólares para voltar a lançar o mercado do algodão no país.

Realçou também que a empresa pretende continuar a investir neste ramo, por considerar crucial que o algodão seja produzido no país.

Jorge Amaral admitiu que Angola tem potencial para se tornar auto-suficiente no que diz respeito à produção e exportação desta matéria-prima, mas indicou que essa realidade só deverá ser possível concretizar-se num horizonte temporal de três anos.

A Textang II é capaz de empregar 700 trabalhadores, mas para já vai iniciar operações com apenas 370 colaboradores. As restantes vagas de emprego deverão ser preenchidas à medida que a fábrica cresça.

Na cerimónia de entrega das chaves, Divaldo Oliveira, técnico do IGAPE, fez saber que a IEP vai pagar ao Estado, por ano, 845 milhões de kwanzas de renda. A empresa terá oportunidade de comprar a fábrica no final do contrato de gestão, que tem validade de oito anos.

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