Paul Ang indicou que a ambição em exportar o cimento estará dependente do preço e da competitividade do mercado internacional.
O responsável, citado pela Angop, referiu que o preço do cimento não aumentou, mas está ajustado conforme a variação de consumo: "Na dolarização, o cimento não aumentou, muito pelo contrário, caiu pela metade do seu preço original em 2015, de 130 dólares a tonelada para 60 dólares actuais".
O responsável, que falava durante um encontro com o ministro da Indústria e Comércio, Victor Fernandes, considerou que este encontro foi útil para apresentar as dificuldades que as cimenteiras enfrentam para assegurarem um bom funcionamento.
Entre as dificuldades apontadas por Paul Ang está a dificuldade em arranjar verbas para a manutenção de equipamentos e comprar insumos.
Por essa razão, o responsável pediu ao Governo para os ajudar através da redução das taxas alfandegárias, podendo assim apostar na exportação para o estrangeiro.
O encontro serviu também para planear estratégias para se melhorar o ambiente de negócio, disse.
Perante os problemas apresentados, o ministro disse que estes serão revolvidos no devido tempo.
As cinco empresas cimenteiras que formam a AICA já exportam para São Tomé e Príncipe e Gabão e empregam 4500 pessoas directamente e cerca de 9000 indirectamente.