"O Banco Alimentar Mundial vai apoiar Angola a aumentar a produção agrícola, ter estabilidade alimentar, bem como ajudar os pequenos agricultores com créditos e facilitar a criação de empregos", revelou o Governo, em comunicado publicado no seu Facebook oficial.
A nota revela ainda que numa primeira fase, o BAM "vai investir de forma directa, entre 40 e 60 milhões de dólares e no decorrer do tempo aumentar o valor até atingir dois mil milhões de dólares".
Segundo Richard Lackey, presidente do BAM, que falava à imprensa depois de ter sido recebido esta Quinta-feira pelo Presidente da República, João Lourenço, as políticas do chefe de Estado para o desenvolvimento do país "estão a ser bem notadas a nível mundial, sendo mais impressionante a produção agrícola e industrial".
Por essa razão, o responsável considerou que o objectivo principal do BAM é "trazer mais perícia para Angola trabalhar na qualidade da produção".
Já o ministro da Agricultura e Pescas, António Francisco Assis, admitiu que este investimento "é um grande suporte no domínio da produção alimentar" e que os especialistas vão ajudar "a melhorar a performance e a eficiência, com vista a garantir uma boa segurança alimentar no país".
O titular da pasta da Agriculta e Pescas assegurou que o Executivo está a trabalhar com "vários sectores" para criar uma "reserva estratégica alimentar, maioritariamente composta por produtos nacionais, de forma a contribuir na estabilidade dos preços".
