A informação foi transmitida à Lusa pelo porta-voz do Sindicato Provincial do Pessoal Navegante de Cabine (Sinpropnc), Délio Albano, referindo que na sequência da convocação de greve a empresa "reuniu-se de emergência" com os funcionários em busca de consensos.
A greve, com paralisação total, estava inicialmente prevista para os dias 5, 6 e 7 de Fevereiro.
A actualização dos valores das horas de voo indexados ao dólar, a manutenção do regime de disponibilidade, tradução dos manuais e "humanização" das escalas de trabalho, melhores condições laborais e regalias sociais constam das reivindicações.
Segundo o sindicalista, a direcção da TAAG decidiu responder afirmativamente às reivindicações, sendo que foi definido o prazo de seis meses para resolução das reivindicações, sobretudo a actualização das horas do voo indexadas ao dólar.
"Neste capítulo, sobre a indexação, é que não havia entendimento, mas no final foi aceite. Primeiro as horas de voo serão indexadas em dólar e depois actualizadas em kwanzas", disse.
Em relação aos manuais de cabine, escritos em língua estrangeira, Délio Albano deu conta que o patronato garantiu contratar uma empresa para os traduzir para língua portuguesa.
No domínio da humanização das escalas de trabalho, o porta-voz do Sinpropnc referiu que as mesmas deverão ser reajustadas à luz dos acordos com a direcção da transportadora aérea.