A informação foi avançada pelo Sindicato do Pessoal Navegante de Cabine (SINPROPNC) em comunicado de imprensa, citado pelo Novo Jornal Online. O sindicato afirma que está em causa a actualização das horas de voo, a manutenção do regime de disponibilidade e a melhoria das regalias sociais quanto ao regime de facilidade de bilhetes de passagem.
O representante do pessoal navegante de cabine reivindica ainda a melhoria das condições de trabalho, nomeadamente a humanização das escalas.
No documento, o SINPROPBNC compromete-se a assegurar a prestação de serviços mínimos indispensáveis. “Para a satisfação de necessidades sociais impreteríveis, bem como outros serviços, que em função das circunstâncias concretas e imprevisíveis, venham a mostrar-se indispensáveis”, refere o sindicato.
Os tripulantes de cabine da TAAG queixam-se igualmente da "recusa" da entidade empregadora em estabelecer um regime de facilidade que valorize e confira dignidade ao trabalhador, lamentando "assimetrias profundas com outras classes".
Para os funcionários, a greve incidirá sobre todo o trabalho, que seja suplementar ou não, entre 5 e 7 de Fevereiro, das 05h00 até às 23h00.
O pessoal navegante de cabine no exterior do país, adianta o Sinpropnc, caso tenha aderido à greve, "deverão regressar à base, assegurando a prestação de serviço durante o regresso".
Contactada a TAAG, o director da companhia aérea, Carlos Vicente, referiu ao Novo Jornal que “a administração está, como sempre, disponível para negociar”.