As medidas são restritas: o período de quarentena proíbe as pessoas que se encontram isoladas de receber visitas e as zonas de quarentena serão fechadas ao público.
Angola tem actualmente sob observação 40 cidadãos que regressaram de voos nos últimos dias, segundo revelou o ministro das Relações Exteriores, Manuel Augusto.
"Já temos um hospital de Referência da Barra do Kwanza onde se encontram 40 cidadãos que chegaram nos voos há alguns dias", disse.
O ministro revelou ainda que a quarentena se aplica a cidadãos angolanos, chineses ou de outras nacionalidades que cheguem a partir da China ou que tenham estado em contacto com pessoas afectadas.
Manuel Augusto deixou ainda a garantia de que o Governo "está a cumprir as normas internacionais" e a criar condições para preservar a saúde publica, admitindo que "as medidas não são simpáticas" e "podem perturbar a actividade económica" porque há "parceiros e trabalhadores que podem estar abrangidos por essa necessidade da quarentena".
Mas, frisou, "não há dinheiro que pague a saúde pública e, por isso, o Governo vai ser firme na execução dessa medida".
Em comunicado, citado pela Angop, a tutela pede para que os casos suspeitos sejam comunicados às autoridades e para que a população adopte as devidas medidas de prevenção para se proteger.
Além disso, o ministério diz ainda que o executivo tem mantido o contacto com o governo chinês para fazer chegar a ajuda necessária aos angolanos que estão na China.
Até ao momento, Angola só registou um caso suspeito de coronavírus no país, mas os resultados foram negativos, tendo a suspeita sido descartada.