"Num esforço para continuar a promover as reformas em curso no sector, o ministro dos Recursos Minerais e Petróleo fez uma parceria com a Africa Oil & Power para promover e atrair investimento directo estrangeiro naquela que é uma das maiores economias de África", lê-se num comunicado desta consultora.
"As reformas no sector incluem a privatização parcial, até 2022, de 30 por cento da companhia petrolífera nacional, a Sonangol, e de empresas fora da área central de actuação da petrolífera, que oferece oportunidades significativas para quem quiser entrar no sector do petróleo e gás no país; as previsões iniciais apontam para um fluxo de capital de até 10 mil milhões de dólares nos próximos três anos, quando os agentes externos substituírem a Sonangol nos serviços de apoio que antes eram prestados pela petrolífera nacional", diz ainda o comunicado.
As reformas no sector serão apoiadas por uma campanha de investimento feita por esta consultora, incluindo a segunda edição da Conferência de Angola de Petróleo e Gás, que decorrerá a 16 e 17 de Junho, em Talatona, perto de Luanda.
Os fluxos de capital para projectos bancáveis serão um dos principais objectivos do esforço deste ano, comentou o presidente da consultora, citado no comunicado, no qual lembrou que entre as iniciativas deste ano estão uma ronda de licenças para exploração de petróleo e gás em Angola, desenvolvimento de campos marginais, monetização do gás e projectos atractivos ao longo da cadeia de valor, incluindo o concurso público internacional para a refinaria do Soyo e a preparação das refinarias de Cabinda e Lobito.