Segundo o director-geral do museu, Álvaro Jorge, o estatuto orgânico da instituição prevê 45 funcionários, mas o organismo está a funcionar com um número abaixo do legalmente previsto e com necessidades de técnicos qualificados em diversos domínios.
"Precisamos de linguistas, sociólogos, antropólogos, historiadores, conservadores, museólogos e hoje nenhuma instituição museal se pode desenvolver se não tiver os recursos humanos qualificados", afirmou Álvaro Jorge.
O responsável deu conta de que o museu conta actualmente com apenas seis técnicos superiores, existindo departamentos sem nenhum técnico de nível superior, situação que dificulta a articulação de distintas actividades.
"E é difícil articular aquilo que nós projectamos para a acção do museu, quando não temos recursos humanos qualificados", atirou.
Museografia e restauro, animação, educação cultural e investigação são alguns dos departamentos do museu de antropologia, localizado no centro da província de Luanda, que recebe diariamente 2000 visitantes, maioritariamente estudantes.
O director da instituição falava após a assinatura de um Memorando de Cooperação Técnica para a Valorização das Colecções do Museu, rubricado juntamente com o instituto Goethe, da Alemanha, e a Alliance Française, de Luanda.