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Reserva Estratégica Alimentar do Estado implementada até Setembro

A Reserva Estratégica Alimentar do Estado vai estar implementada até ao terceiro trimestre de 2019, afirmou em Londres o ministro do Comércio, Joffre Van-Dúnem Júnior.

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"Essa reserva terá como base a produção nacional e será mais uma alavanca para incentivar a produção nacional", argumentou, prometendo que estará "implementada de facto até ao terceiro trimestre de 2019", revelou, durante uma palestra sobre as "Reformas Económicas" em Angola no Instituto Real de Relações Internacionais Chatham House.

A medida, lembrou, foi uma "promessa eleitoral" pensada para proteger o país de situações de crise ou de catástrofes naturais e "garantir preços no mercado", lembrou.

Entretanto, adiantou, já "está regulamentada, foi aprovada no conselho ministros" e prevê garantir o abastecimento do equivalente a cerca de três meses de necessidade de produtos base consumidos, nomeadamente arroz, açúcar, feijão, farinha de milho e farinha de trigo.

A Reserva Estratégica Alimentar do Estado foi aprovada em Conselho de Ministros em Junho e será gerida pelo Entreposto Aduaneiro de Angola (EAA).

Numa análise feita em sessão ordinária da Comissão Económica do Conselho de Ministros em 2018, o Governo previu um investimento de 99,72 milhões de dólares.

De acordo com informação governamental disponibilizada na altura, deverá ser constituída fundamentalmente por produtos nacionais, incluindo 20.000 toneladas de arroz, 10.000 toneladas de farinha de milho, 21.000 toneladas de farinha de trigo e 15.000 toneladas de feijão.

"Em situações de crise, calamidade ou situação de falta de produtos da cesta básica, o Estado deve intervir no mercado para manter o equilíbrio de preços e assegurar a segurança alimentar", explicou na ocasião o ministro do Comércio.

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