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IKI Mobile: quatro milhões portugueses erguem fábrica de telemóveis em Luanda

É para avançar o investimento português de quatro mil milhões de euros que vai construir uma fábrica da IKI Mobile em Angola. A unidade fabril da empresa no nosso país marca a estreia internacional da jovem tecnológica portuguesa, cujo principal foco passa pelos smartphones, telemóveis e acessórios.

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Apesar de não fazer parte dos planos iniciais da empresa, a aposta de produção em Angola é resultado do sucesso de vendas no país, com especial destaque para o ano de 2016, que terá superado todas as expectativas.

Tito Cardoso, director-geral da IKI Mobile, assegura ao Jornal Económico que este é um passo decisivo da empresa, nascida apenas no final de 2015. Entre instalações e apetrechamentos, o investimento ascenderá aos quatro milhões de euros (cerca de 4,2 milhões de dólares).

“O mercado angolano tem sido muito importante e onde sempre tivemos uma grande proximidade, não só pela nossa participação histórica como nas relações económicas”, refere o empresário. O director-geral explica ainda que após uma análise estratégica ao mercado nacional, a construção da fábrica foi antecipada, tendo em conta que os produtos comercializados pela marca vão de encontro às necessidades, gostos e possibilidades financeiras dos residentes.

“Além disso, a entrada em Angola é também uma porta de entrada em outros países africanos, nomeadamente no Botswana, na Namíbia, na África do Sul e Moçambique, mercados que nos interessam”, acrescentou Tito Cardoso.

Após a construção da fábrica, a IKI Mobile prevê uma produção mensal que ronda as 400 mil unidades (smartphones, telefones e acessórios), numa primeira fase. Estima-se a criação de entre 75 a 80 postos de trabalho. A unidade localizar-se-á em Benfica (Luanda), e terá uma área total de 1600 metros quadrados, com um showroom, área administrativa, refeitório, balneários, assistência técnica unidade e produção, área de assemblagem, armazém de componentes, área de embalamento e ainda um armazém para o produto acabado. A obra, que já está em curso, deverá estar concluída no primeiro trimestre deste ano.

“Consideramos que Angola é um bom país para investir mesmo com algumas dificuldades económicas que está neste momento está a passar. Por isso mesmo o país necessita de investimento e acreditou em nós. Queremos contribuir para o crescimento económico de Angola e desejamos também participar activamente nas estratégias políticas do país”, refere o director-geral.

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