Branca do Espírito Santo discursava na abertura da conferência sobre Modelos de Financiamento do Urbanismo e Habitação, recordando que o Governo esteve até agora à frente no financiamento para a execução do Plano Nacional de Urbanismo e Habitação.
Contudo, a governante frisou que o desenvolvimento do sector imobiliário não pode depender exclusivamente de poupanças do Estado, através de impostos e de endividamento público.
Segundo Branca do Espírito Santo, apesar da estabilidade temporal, as poupanças "não podem ser todas canalizadas para o sector imobiliário e nem o desenvolvimento deste sector pode depender exclusivamente deste processo de financiamento".
"O desenvolvimento do urbanismo e da habitação é a primeira missão do Ministério, mas os agentes económicos devem também considerar as limitações que derivam da sustentabilidade da dívida pública, da estabilidade do sistema bancário e da prevenção do risco sistémico. Pelo que devem procurar fontes alternativas e inovadoras de financiamento", realçou.
Para a ministra, também as limitações na disponibilidade de divisas deve estimular a procura por materiais de construção locais e promover a captação de investimento estrangeiro.