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Construtoras lusas reabilitam e constroem estradas em Luanda por 285 milhões

O Ministério da Construção de Angola consigna hoje quatro obras de grande dimensão para reabilitação e construção de estradas em Luanda, três das quais a realizar por empresas de origem portuguesa e avaliadas em 264 milhões de euros (285 milhões de dólares).

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A cargo do Instituto Nacional de Estradas de Angola (INEA), sendo a quarta obra atribuída à empresa chinesa CR20, a consignação vai decorrer durante esta Quinta-feira, em três pontos da capital, segundo informação disponibilizada à Lusa pelo Ministério da Construção.

"Um conjunto de obras que visam melhorar a mobilidade rodoviária dos habitantes das zonas norte, nordeste e noroeste de Luanda e facilitar os acessos, com qualidade e segurança, ao Novo Aeroporto Internacional de Luanda", explica o ministério.

A Lusa noticiou nas últimas semana a aprovação, pelo Governo, de vários contratos públicos com construtoras portuguesas para inclusão na linha de crédito e seguro à exportação portuguesa COSEC, como é o caso das três obras a consignar esta Quinta-feira, reconhecendo o executivo a necessidade de garantir a continuidade da execução dos Programas de Investimentos Públicos, no âmbito da Linha de Crédito Angola-Portugal.

Um desses contratos estava avaliado, conforme informação anterior a que a Lusa teve acesso, em 73.927.447,79 euros e envolve a construção, pela empresa Telhabel Construções, das infra-estruturas da zona da Boavista, acesso ao porto de Luanda, estrada Sonils e duplicação da ponte sobre o rio Soroca, na capital.

O segundo contrato, no valor de 12.181.583,91 euros, prevê a construção de outras infra-estruturas em Luanda (ligação Sonils/Via Expressa/Kifangondo) pela empresa Omatapalo Engenharia e Construção, também com ligações a Portugal.

A terceira envolve a construtora de origem portuguesa Mota-Engil África, que vai reabilitar uma via estruturante da província de Luanda. A obra envolve a reabilitação da estrada Via Expressa/Camama/Avenida Pedro de Castro Van-Dúnem Loy, inclui trabalhos de micro e macrodrenagem, bem como a elevação de uma rotunda, por 178.014.975,18 euros.

Com três faixas de rodagem em cada sentido, a Via Expressa é um dos principais eixos viários da província de Luanda, que conta com quase sete milhões de habitantes.

Em 2015, segundo a COSEC, o valor seguro no âmbito desta linha foi de cerca de 176 milhões de euros, permitindo vendas de mais de 720 milhões.

Esta linha foi criada pelo Estado Português em Dezembro de 2008, no âmbito das medidas destinadas a minimizar os efeitos da crise económica e financeira e apoiar a internacionalização, tendo garantia estatal e gestão exclusiva da pela Companhia de Seguro de Créditos à Exportação (COSEC).

Desde o lançamento da linha, refere a COSEC, foram apoiadas 735 empresas, das quais 91 por cento são Pequenas e Médias Empresas (PME), totalizando 1,1 mil milhões de euros, que potenciaram vendas de 4,6 mil milhões de euros para mais de 100 mercados internacionais.

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