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Banco Caixa Geral Angola financia Estado angolano em 100 milhões de dólares

O Banco Caixa Geral Angola, detido maioritariamente pelo grupo público português Caixa Geral de Depósitos, vai financiar o Estado angolano com cerca de 100 milhões de dólares, segundo um despacho assinado pelo Presidente José Eduardo dos Santos.

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De acordo com o documento, em causa está um contrato para abertura de uma linha de crédito, envolvendo o Ministério das Finanças de Angola, em representação do Estado angolano, e o banco Caixa Geral Angola.O financiamento está fixado em 16 mil milhões de kwanzas (99,8 milhões de dólares), de acordo com o despacho que aprova esta linha.

O financiamento será garantido pelo ex-Banco Caixa Geral Totta Angola, que desde Julho passou a ser controlado maioritariamente pelo banco público português, adoptando no final de 2015 nome comercial e imagem ('rebranding') semelhantes.

"É uma aposta da Caixa Geral de Depósitos, que efectivamente é uma instituição exclusivamente pública, mas é uma aposta da Caixa Geral de Depósitos em Angola. É um mercado que consideramos importante para as diversas empresas, não só portuguesas, mas todas as empresas europeias", sublinhou, a 10 de Dezembro, administrador executivo da Caixa Angola, Fernando Marques Pereira, sobre a 'nova' marca para o país africano.

O Banco Santander Totta e a Santotta - Internacional SGPS anunciaram a 8 de Julho a venda da sua participação de 49 por cento no capital social da PartAng SGPS à Caixa Geral de Depósitos, passando o banco público português a deter a totalidade do capital daquela sociedade e por sua vez 51 por cento do capital social do agora designado Banco Caixa Geral Angola.

Além da 'holding' PartAng (51 por cento), a estrutura accionista do banco, que opera em Angola desde 2009, é detida pela petrolífera estatal Sonangol (25 por cento), e pelos empresários Jaime Freitas (12 por cento) e António Mosquito (12 por cento).

O banco registou em 2014 um resultado líquido de 9,1 mil milhões de kwanzas, o quarto melhor registo do sistema financeiro nacional no ano passado - o mesmo acontecendo na rentabilidade e eficiência - e que o administrador executivo, apesar das "dificuldades" que o país atravessa devido à crise da cotação do petróleo, prevê igualar nas contas de 2015.

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