Segundo um comunicado do Ministério do Interior, a que o VerAngola teve acesso, Manuel Homem reuniu, na passada Terça-feira, com a empresa Any Security Printing Company.
O encontro de trabalho, onde também esteve presente o embaixador húngaro em Angola, András Fazekas, foi dominado pelo projecto de implementação do passaporte electrónico em Angola.
"Temas ligados ao projecto de implementação do passaporte electrónico angolano formam o objectivo central da audiência concedida na última Terça-feira, 28 de Janeiro, pelo Ministro do Interior, Manuel Gomes da Conceição Homem, à empresa de direito húngaro Any Security Printing Company, que contou com a presença do Embaixador da Hungria em Angola, András Fazekas", lê-se na nota da tutela.
Desse modo, o foco da audiência foram matérias ligadas à modernização e segurança dos documentos de viagem de Angola.
Recorde-se que a implementação do passaporte electrónico não é um assunto novo. Em 2019, o Governo expressou a pretensão de introduzir, até ao final daquele ano, o passaporte electrónico. Já no ano seguinte, foi noticiado que este documento electrónico iria custar ao Estado mais de 100 milhões de euros e que o seu desenvolvimento, produção e fornecimento iria ser da responsabilidade de uma empresa da Hungria.
Vários anos depois, a implementação do passaporte electrónico volta a estar na ordem do dia, com a reunião de Terça-feira a representar um passo importante no empenho do Executivo em fazer uma modernização dos sistemas administrativos e melhorar os serviços disponibilizados às pessoas.
Refira-se que o passaporte electrónico é identificado por um símbolo, estabelecido internacionalmente e estampado na capa. O documento inclui, entre outras componentes, um dispositivo electrónico que armazena os identificativos do seu titular, como por exemplo o nome, data de nascimento, sexo, entre outros.
